Ah! Se vendessem paciência nas farmácias e supermercados... Muita gente iria gastar boa parte do salário nessa mercadoria tão rara hoje em dia.
Por muito pouco a madame que parece uma "lady" solta palavrões e berros que lembram as antigas "trabalhadoras do cais"...
E o bem comportado executivo? O "cavalheiro" se transforma numa "besta selvagem" no trânsito que ele mesmo ajuda a tumultuar...
Os filhos atrapalham, os idosos incomodam, a voz da vizinha é um tormento, o jeito do chefe é demais para sua cabeça, a esposa virou uma chata, o marido uma "mala sem alça".
Aquela velha amiga uma "alça sem mala", o emprego uma tortura, a escola uma chatice.
O cinema se arrasta, o teatro nem pensar, até o passeio virou novela.
Outro dia, vi um jovem reclamando que o banco dele pela internet estava demorando a dar o saldo, eu me lembrei da fila dos bancos e balancei a cabeça, inconformado...
Vi uma moça abrindo um e-mail com um texto maravilhoso e ela deletou sem sequer ler o título, dizendo que era longo demais.
Pobres de nós, meninos e meninas sem paciência, sem tempo para a vida, sem tempo para Deus.
A paciência está em falta no mercado, e pelo jeito, a paciência sintética dos calmantes está cada vez mais em alta.
Pergunte para alguém, que você saiba que é "ansioso demais" onde ele quer chegar?
Qual é a finalidade de sua vida?
Surpreenda-se com a falta de metas, com o vago de sua resposta.
E você? Onde você quer chegar?
Está correndo tanto para quê?
Por quem?
Seu coração vai agüentar?
Se você morrer hoje de infarto agudo do miocárdio o mundo vai parar?
A empresa que você trabalha vai acabar?
As pessoas que você ama vão parar?
Será que você conseguiu ler até aqui?
Respire... Acalme-se...
O mundo está apenas na sua primeira volta e, com certeza, no final do dia vai completar o seu giro ao redor do sol, com ou sem a sua paciência...
Autor: Arnaldo Jabor
Bom Dia, amiga! Tudo verdade o que está escrito! A nós, que lemos e conhecmos esta realidade, resta-nos tentar ser em nossas vidas, o diferente que a realidade do mundo de hoje nos pede ser... Serenidade nos ajuda viver com equilíbrio e paz! E é isto que neste Domingo, vim te desejar de coração! Parabéns pela escolha da linda reflexão! Amei. Bjus. Josi
ResponderExcluirOi amiga as vezes acho Arnarldo Jabor um pouco ácido, mas o que ele escreve nesse texto é a mais pura realidade, paciência é uma dádiva que tem que ser buscada diariamente acompanhada da valorização de tantas bênçãos que possuimos, agradeço teus posts são sempre edificantes, beijos com carinho.
ResponderExcluirEsse texto do Jabor é legal!
ResponderExcluirE há dias em que teria filas enooooooooooooooormes nessa farmácia e eu estaria lá,rsrs
beijos,tudo de bom,chica