"Um evangelista
tinha acabado de concluir um culto numa cruzada que estava dirigindo.
Geralmente, depois de cada culto, conversava e aconselhava as pessoas que vinham
procurá-lo com problemas pessoais.
Nesta noite, a
sra.Meyers, mãe de dois rapazes, veio com toda sinceridade em busca de ajuda.
Disse ao evangelista: - Meus dois filhos não são cristãos. Já estão quase
adultos e sinto-me tão infeliz sobre sua indiferença para com Deus. Há muitos
anos que oro por eles, - ela comentou, - e ainda não foram salvos. Por favor,
seja honesto comigo e diga-me por que eles não se aproximam de
Deus.
É difícil
estabelecer um relacionamento pessoal bastante íntimo, num curto período de
tempo, para responder a uma pergunta de tal profundidade, mas o evangelista
começou a perguntar: - Seu marido é salvo?
- O! sim, - ela
respondeu. – Ele é um excelente cristão – Então ele perguntou: - Vocês realizam
o culto doméstico em casa?
- Sim, - foi a
resposta. – Além disso, damos graças em todos às refeições; vamos à igreja todos
os domingos; raramente faltamos ao culto. Apesar de tudo isso, - ela continuou –
e apesar de orar, meus filhos não se entregam à
Deus.
O ministro
percebeu que esta mulher estava sendo sincera. Sentia que a falta de resposta às
suas orações relacionava-se com ela e não com seus filhos. – Sra. Meyers, - ele
disse depois de uma pequena pausa – a senhora realmente quer saber a verdade?
Talvez, doa. Quer que eu seja realmente franco?
- Sim, - ela
respondeu – realmente, quero saber, pois isto tem constituído um fardo contínuo
em minha vida.
- Então lhe
direi. Falta uma Pessoa em sua vida. Seus filhos não
foram salvos porque seus olhos estão secos. A senhora não pode ser o instrumento
da salvação de seus filhos. Só a terceira Pessoa da Trindade – o Espírito Santo
– pode fazer isso. Para que ele possa fazê-lo, a senhora tem de pedir a Jesus que
envie o Espírito Santo para encher a sua própria vida; então, quando orar, ele
falará com os seus filhos e os tornará cônscios da escolha que
tem de fazer; viver com Deus ou viver sem Deus.
A Sra. Meyers
abaixou a cabeça e respondeu humildemente: - Eu sei o que o senhor quer
dizer.
Quando chegou
em casa naquela noite, aquela mãe fechou-se sozinha em seu quarto, e durante
horas andou de um lado para o outro. Derramou seu coração quebrantado diante de
Deus. Suas palavras de
contrição foram ditas em voz alta: - Por favor, meu Deus, sonda meu coração.
Perdoa-me porque presumi que eu poderia trazer meus filhos a ti. Enche-me do
Espírito Santos, para que ele e não eu fale aos meus filhos e, então, revele a
verdade aos meus dois queridos. – Finalmente, ela sentiu uma paz que nunca
experimentara antes.
Depois
que seu coração foi quebrantado, ela chorou, percebendo sua própria
incapacidade. Então, e só então, o Espírito Santo deu-lhe uma oração positiva
por seus filhos.
Antes do
Pentecoste, o Espírito Santo estava com algumas pessoas, mas não estava nelas.
Jesus disse àquelas pessoas: “Eu rogarei ao Pai, e ele vos dará
outro consolador, para que esteja convosco para sempre, o Espírito da verdade...
vós o conheceis, pois, habita convosco, e estarás em vós” (João
14,16,17). Mas “ao cumprir-se o dia de Pentecoste”, o Espírito Santos ficou à
disposição de todos os cristãos. No primeiro sermão que ele pregou depois de
receber o batismo do Espírito Santo, Pedro disse a um grupo de judeus:
“Arrependei-vos, e
cada um de vós seja batizado em nome de Jesus
Cristo , para perdão dos pecados. E recebereis o dom do Espírito
Santo. A promessa diz respeito a vós, a vossos filhos, e a todos os que estão
longe – a tantos quantos Deus nosso Senhor chamar” (Atos 2,
38-39)"
Fonte: texto
extraído do Livro “Há poder em suas palavras” de Don
Gossett
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