É também o fermento da treva que, a exteriorizar-se de melindres inconsequentes, avança qual projétil invisível sobre companheiros invigilantes, debuxando as linhas de lama em que a maledicência e a calúnia proliferam sem peias, ferindo almas e consciências, tanto quanto depredando ou destruindo instituições generosas e veneráveis que nos rogam compreensão e devotamento a fim de que produzam redenção e progresso no campo da Humanidade.
Cada vez que o desgosto te bata à porta, aprende a esquecê-lo com toda a alma. Lembra-te de que todos somos devedores in-solventes da Tolerância Divina e que, por isso mesmo, em nossas imperfeições e fraquezas, não prescindimos da caridade recíproca, a fim de que nos mantenhamos de pé.
Jamais olvidemos quão profunda é a nossa dificuldade para retificar em nós mesmos as qualidades que nos desagradam nos outros e banhemos o pensamento no grande amor, para que a fraternidade real nos abençoe o caminho.
Seja qual for o grau da ofensa recebida, não te esqueças de que somente a fonte do perdão irrestrito possui bastante poder para extinguir o lodo da miséria e da ignorância, porquanto, pretendendo fazer justiça, com a força das próprias mãos, invariavelmente caímos na delinquência e no desespero que nos agravam a detenção nas cadeias do crime ou nas algemas da crueldade.
Autoria: Chico Xavier (Emmanuel)
Fonte: http://www.mensagemespirita.com.br/chico-xavier/emmanuel/ressentimento
oi Lu,
ResponderExcluirquanta verdade,
somente o amor consegue nos fazer perdoar
completamente...
Chico é um ser de luz,
perfeito...
beijinhos