sábado, 19 de maio de 2012

O DOM DO ESPÍRITO SANTO


"Um evangelista tinha acabado de concluir um culto numa cruzada que estava dirigindo. Geralmente, depois de cada culto, conversava e aconselhava as pessoas que vinham procurá-lo com problemas pessoais.
Nesta noite, a sra.Meyers, mãe de dois rapazes, veio com toda sinceridade em busca de ajuda. Disse ao evangelista: - Meus dois filhos não são cristãos. Já estão quase adultos e sinto-me tão infeliz sobre sua indiferença para com Deus. Há muitos anos que oro por eles, - ela comentou, - e ainda não foram salvos. Por favor, seja honesto comigo e diga-me por que eles não se aproximam de Deus.
É difícil estabelecer um relacionamento pessoal bastante íntimo, num curto período de tempo, para responder a uma pergunta de tal profundidade, mas o evangelista começou a perguntar: - Seu marido é salvo?
- O! sim, - ela respondeu. – Ele é um excelente cristão – Então ele perguntou: - Vocês realizam o culto doméstico em casa?
- Sim, - foi a resposta. – Além disso, damos graças em todos às refeições; vamos à igreja todos os domingos; raramente faltamos ao culto. Apesar de tudo isso, - ela continuou – e apesar de orar, meus filhos não se entregam à Deus.
O ministro percebeu que esta mulher estava sendo sincera. Sentia que a falta de resposta às suas orações relacionava-se com ela e não com seus filhos. – Sra. Meyers, - ele disse depois de uma pequena pausa – a senhora realmente quer saber a verdade? Talvez, doa. Quer que eu seja realmente franco?
- Sim, - ela respondeu – realmente, quero saber, pois isto tem constituído um fardo contínuo em minha vida.
- Então lhe direi. Falta uma Pessoa em sua vida.  Seus filhos não foram salvos porque seus olhos estão secos. A senhora não pode ser o instrumento da salvação de seus filhos. Só a terceira Pessoa da Trindade – o Espírito Santo – pode fazer isso. Para que ele possa fazê-lo, a senhora tem de pedir a Jesus que envie o Espírito Santo para encher a sua própria vida; então, quando orar, ele falará com os seus filhos e os tornará cônscios da escolha que tem de fazer; viver com Deus ou viver sem Deus.
A Sra. Meyers abaixou a cabeça e respondeu humildemente: - Eu sei o que o senhor quer dizer.
Quando chegou em casa naquela noite, aquela mãe fechou-se sozinha em seu quarto, e durante horas andou de um lado para o outro. Derramou seu coração quebrantado diante de Deus. Suas palavras de contrição foram ditas em voz alta: - Por favor, meu Deus, sonda meu coração. Perdoa-me porque presumi que eu poderia trazer meus filhos a ti. Enche-me do Espírito Santos, para que ele e não eu fale aos meus filhos e, então, revele a verdade aos meus dois queridos. – Finalmente, ela sentiu uma paz que nunca experimentara antes.
Depois que seu coração foi quebrantado, ela chorou, percebendo sua própria incapacidade. Então, e só então, o Espírito Santo deu-lhe uma oração positiva por seus filhos.

Antes do Pentecoste, o Espírito Santo estava com algumas pessoas, mas não estava nelas. Jesus disse àquelas pessoas: “Eu rogarei ao Pai, e ele vos dará outro consolador, para que esteja convosco para sempre, o Espírito da verdade... vós o conheceis, pois, habita convosco, e estarás em vós” (João 14,16,17). Mas “ao cumprir-se o dia de Pentecoste”, o Espírito Santos ficou à disposição de todos os cristãos. No primeiro sermão que ele pregou depois de receber o batismo do Espírito Santo, Pedro disse a um grupo de judeus: “Arrependei-vos, e cada um de vós seja batizado em nome de Jesus Cristo, para perdão dos pecados. E recebereis o dom do Espírito Santo. A promessa diz respeito a vós, a vossos filhos, e a todos os que estão longe – a tantos quantos Deus nosso Senhor chamar” (Atos 2, 38-39)"

Fonte: texto extraído do Livro “Há poder em suas palavras” de Don Gossett

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